Calçados para aventura - GP Esportes

Garantir segurança com conforto na sua caminhada em trilhas, é importante conhecer o calçado certo e com a qualidade suficiente para propiciar o nosso retorno saudável.

Conseguir um desempenho com garantia de bem-estar e sem lesões como, bolhas e calos é fundamental para uma boa trilha e além disse evitar lesões nos pés e tornozelos. Esses males são os mais frequentes que testemunhamos em nossas trilhas, sejam nos percursos curtos ou mais longos, sempre encontramos exemplos de problemas por causa da escolha displicente aos pés. Ténis e as botas são os calçados são usados ainda sem nenhum critério e isso é de certa forma um problema que causa desconforto e pode culminar em acidentes sérios. São tantas as diferenças desses dois calçados que resolvemos mostrar aqui algumas maneiras de se conhecer qual calçado será o mais adequado a cada trilha e percursos...

Vamos separar em dois tipos de trilhas, as curtas e/ou leves e as longas, em montanha.

Trilhas leves e curtas. Nesse tipo de trilha é onde se encaixam os tênis, lembrando que são trilhas em terreno plano. Vale salientar que nesse tipo de terreno os tênis levam vantagem por serem mais leves e proporcionam mais liberdade aos pés, também são usados em montanha, nas corridas e é aí que começa a confusão, se é bom para a corrida em montanha serve para tudo, não!

Em trilhas longas, com mochila e muitas vezes pesadas, a segurança para os tornozelos é fundamental e só as botas, sejam canos médios ou longos, a depender do usuário, são o único calçado que vai propiciar essa segurança e conforto. As botas fornecem estabilidade por serem mais robustas, isso evita na quase totalidade dos casos de torções, além de proteção contra água e o suor, quando das botas a prova d’água, as impermeáveis.

A especificidade da trilha é quem vai ou deve ser a fonte dessa escolha. Ter em mente que o conhecimento do seu percurso, peso dos equipamentos e alimentação, vão basilar as informações certas para essa escolha, cada um inclusive, tem demandas diferentes precisando ser específico e técnico nessa hora de escolha.

Pronto! Com essas informações já dá para entender que as botas por serem mais resistentes, oferecem mais proteção nos impactos em obstáculos na trilha, contra torções, problemas com o acúmulo de água e até contra animais peçonhentos.

Como Escolher a Melhor Bota para Trilha

Ainda temos mais um passo para a escolha ideal do calçado, nesse caso, da bota. Se essa será impermeável ou não, há essa necessidade!

O mercado está cheio de opções, modelos e marcas, existem as opções feitas pensando só no público feminino, com design, detalhes e cores proporcionando maior beleza a um equipamento que é pensado visando mais a técnica e segurança do que em beleza, lembrando que na sua esmagadora maioria as botas e tênis de aventura, são unissex.

Para conhecer melhor esse equipamento, é interessante saber como são construídos. As botas para trilhas são compostas por diversas partes que trabalham juntas para oferecer proteção, segurança, suporte aos pés e tornozelos em terrenos acidentados. Algumas das principais partes de uma bota de trilha são:

• Solado: o solado é a parte inferior da bota e é responsável por oferecer aderência e tração em terrenos irregulares e escorregadios.

• Entressola: a entressola fica entre o solado e a palmilha e é responsável por absorver impactos e oferecer suporte aos pés em terrenos acidentados.

• Palmilha: a palmilha fica dentro da bota e é responsável por oferecer conforto e suporte aos pés durante a caminhada.

• Cabedal: o cabedal é a parte superior da bota e é responsável por proteger os pés e tornozelos contra pedras, galhos e outros obstáculos encontrados na trilha.

• Colarinho: o colarinho é a parte superior da bota que envolve o tornozelo e é responsável por oferecer suporte e proteção aos tornozelos em terrenos acidentados

• Como é fabricada uma Bota Impermeável – Fabricante Vento - https://youtu.be/fL3HaQJVS3Q

Essa é outra dúvida frequente e conflitante dos fabricantes, uns dizem que você deve comprar um número a mais do seu pé, outros dizem que as botas profissionais não precisam disso, mais porque essas duas opiniões! A meu ver, é por causa da variável de formato dos pés, tipos de meias e suas composições (duas camadas), grossas ou finas o que aí sim, vai mudar a sua numeração, o correto é você calçar a bota experimentando com as meias iguais as de seu uso. Possuo botas de diferentes fabricantes e alguns tem as duas informações sobre a numeração, uns dizem que não é para comprar a bota de número maior e outro diz que sim! Fico com a minha forma, experimentar e sentir a acomodação do meu pé dentro da bota. Uma dica é sempre ler as indicações do fabricante principalmente quando o material da bota é sintético, o couro laceia o pé e isso dá a certeza de número exato, o que pode não acontecer com botas fabricadas com materiais compostos.

Ainda temos a situação dos calçados importados, com numeração americana e/ou Europeia, nesses casos vale observar a tabela de equivalência entre os números de cada país com o nosso e fazer a conversão, quando você não tem a opção de experimentar esse calçado antes de comprar.